A Logoterapia é Óbvia
Sejam todos bem vindos a uma visão de mundo a partir da Logoterapia e Análise Existencial!
quinta-feira, 17 de março de 2022
#LogoterapiaeMúsica3: Deja Vu (Pitty)
quinta-feira, 23 de setembro de 2021
Tempo de pausa e COVID - ou: sobre se manter produtivo e atuante e militante em tempos caóticos
Como vocês devem ter percebido, houve uma pausa nas postagens daqui da página.
Essa pausa não foi programada, mas foi essencial - para que eu pudesse me reorganizar. Novas demandas, exigindo novos posicionamentos e novas formas de agir. Alguns valores sendo deixados de lado porque outros valores ganharam destaque.
E em meio a toda essa situação, aqui estou eu. De volta :) E já volto para trazer um ponto para reflexão: por que precisamos nos manter produtivos - mesmo em uma situação completamente atípica, como é o caso de uma pandemia?
Esse processo que vivenciamos durante a pandemia, infelizmente, não é novo ao ser humano. Vivemos em tempos de intensa desumanização do ser humano - está em dúvida? basta olhar com atenção as propagandas de produtos vendidos: a grande maioria se volta para que o ser humano não perca a sua produtividade - e em alguns casos até a aprimore: compre isto para que você não precise parar/ compre aquilo, para que você possa ser "mais"/ "compre tal coisa porque você não pode parar por uma "dorzinha de cabeça".... Mas algo se perde aí: a unicidade do ser humano.
Por que a unicidade se perde? Por que ninguém sente a mesma coisa do mesmo jeito. Cada pessoa tem a sua forma de sentir, a sua forma de ser e estar no mundo. Cada pessoa tem o seu perfil de cansaço - seu nível mínimo e máximo; assim como cada pessoa tem a sua forma única e singular de relaxar e se reorganizar diante de uma situação estressante e cansativa.
Quando eu falo em unicidade, eu penso em singularidades - que, em uma sociedade que preza pela padronização e pela hiper produtividade, acaba se perdendo.
E você? Já parou para pensar sobre a sua singularidade? Em qual aspecto você a tem exercitado?
sexta-feira, 27 de março de 2020
#ReflexõesSobreoCovid19 : A quarentena e as classes de valores
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020
#LogoterapiaeFilmes5 : Drácula de Bram Stocker e o sentido do amor
para te encontrar"
(Drácula)
Primeiro e antes de tudo: Drácula ama a Mina? Para começo de conversa, é importante avaliarmos o histórico do Drácula. Ele estava em um relacionamento com a sua princesa Elizabeth, que cometeu suicídio ao receber uma carta que dizia que o seu amado havia falecido. Nesse momento, ele renuncia a Deus e à igreja e se torna vampiro.
Sem a sua amada - e sem um sentido para a sua vida, Drácula se volta para a vontade de prazer e para a vontade de poder: ele tem vários relacionamentos (um exemplo são as suas três noivas e depois, a Lucy) e deseja conhecer outros países e conquistar novos territórios - e em uma dessas, conhece Harker, que o ajuda a comprar uma propriedade em Londres.
Após reencontrar Mina, no entanto, os seus esforços se voltam para re-conquistá-la.
É importante ressaltar que o Drácula sabia sobre a reencarnação de Mina desde o momento em que ele viu a foto dela na carteira do Harker. Contudo, em vez de tentar apressar as coisas, ele permitiu que ela se apaixonasse por ele - e escolhesse ficar com ele ou não. Ele, então, respeitou a liberdade de escolha de Mina, coisa que os demais cavalheiros londrinos não fizeram.
E por falar em relacionamentos, abrirei um breve parêntese para um pequeno detalhe... Jonathan. Ele amava Mina?
Após ser aprisionado no castelo do Drácula, Jonathan se encontra com as noivas do Drácula e se envolve com elas. Depois, ao relatar o caso, Jonathan deixa claro que ele foi enfeitiçado... Mas será que foi realmente um feitiço ao qual ele não poderia resistir? Ou será que foi, novamente, uma sociedade que desresponsabiliza o homem quando o assunto é a sua sexualidade? Esse questionamento eu prefiro não responder, deixando a cargo do leitor a reflexão.
Além dessa questão, cabe refletir sobre a forma como Jonathan e Mina se relacionavam. Ao longo do filme, Jonathan escolhia o seu caminho e, por extensão, o da Mina - o que não era incomum para a época. Os relacionamentos se davam, muitas vezes, por formalidade. Os homens não viam a mulher como uma companheira, como um sujeito em sua singularidade; viam-na como um anexo, indispensável para a sobrevivência, mas descartável, caso não houvesse utilidade. Essa forma de se relacionar não pode, segundo a logoterapia, ser considerada "amor".
Então Bruna, Drácula e Mina se amavam?
- Drácula amava Mina - Por ela, ele enfrentou a morte, deixou de lado as suas riquezas e propriedades, abriu mão de outras regalias às quais ele poderia ter acesso e, além disso, ele a via em sua singularidade: respeitando-a e aceitando-a em sua subjetividade.
- Mina amava Drácula - Sim! Ela escolheu, de forma livre e responsável, se juntar ao Drácula: livre porque ela teve opções e, entre todas, escolheu uma; responsável porque ela decidiu arcar com todas as responsabilidades relacionadas - arriscando, inclusive, a própria vida, para estar ao lado dele quando ele estava morrendo.
E você, como tem amado? ;)
Referências:
- FRANKL, V. Psicoterapia para Todos: uma psicoterapia coletiva para contrapôr-se à neurose coletiva. 3. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2018.
- Filme Drácula Completo - https://www.youtube.com/watch?v=WmRtEHi7Op0
terça-feira, 31 de dezembro de 2019
Feliz 2020!
quarta-feira, 11 de dezembro de 2019
Logoterapia e Religião - e a Psicologia como pano de fundo
quarta-feira, 13 de novembro de 2019
#LogoterapiaeFilmes4: Procurando Dory e a Vontade de Sentido
A história relatada em “Procurando Dory” acontece exatamente um ano depois dos eventos relatados em “Procurando Nemo”. Nesse sentido, o filme é organizado em flashes – que contam a história da personagem principal (ao mesmo tempo em que esta recebe as pistas sobre seu passado).