Como vocês devem ter percebido, houve uma pausa nas postagens daqui da página.
Essa pausa não foi programada, mas foi essencial - para que eu pudesse me reorganizar. Novas demandas, exigindo novos posicionamentos e novas formas de agir. Alguns valores sendo deixados de lado porque outros valores ganharam destaque.
E em meio a toda essa situação, aqui estou eu. De volta :) E já volto para trazer um ponto para reflexão: por que precisamos nos manter produtivos - mesmo em uma situação completamente atípica, como é o caso de uma pandemia?
Esse processo que vivenciamos durante a pandemia, infelizmente, não é novo ao ser humano. Vivemos em tempos de intensa desumanização do ser humano - está em dúvida? basta olhar com atenção as propagandas de produtos vendidos: a grande maioria se volta para que o ser humano não perca a sua produtividade - e em alguns casos até a aprimore: compre isto para que você não precise parar/ compre aquilo, para que você possa ser "mais"/ "compre tal coisa porque você não pode parar por uma "dorzinha de cabeça".... Mas algo se perde aí: a unicidade do ser humano.
Por que a unicidade se perde? Por que ninguém sente a mesma coisa do mesmo jeito. Cada pessoa tem a sua forma de sentir, a sua forma de ser e estar no mundo. Cada pessoa tem o seu perfil de cansaço - seu nível mínimo e máximo; assim como cada pessoa tem a sua forma única e singular de relaxar e se reorganizar diante de uma situação estressante e cansativa.
Quando eu falo em unicidade, eu penso em singularidades - que, em uma sociedade que preza pela padronização e pela hiper produtividade, acaba se perdendo.
E você? Já parou para pensar sobre a sua singularidade? Em qual aspecto você a tem exercitado?